Eu tinha acordado feliz. Apesar de pouco tempo de sono, e de ter passado por uma semana bastante turbulenta, eu acordei sorrindo.
E como é bom acordar assim.
Nestes dias até o sol é mais brilhante, a laranja do suco é mais docinha, o dia promete ser interessante.
Me lembro de ter dado aquelas "mini-gargalhadas", várias vezes pela manhã, daquelas mais baixinhas, bem baixinhas, que você tenta esconder de quem está perto de você.
Mas, na verdade, o que você queria é rir bem alto, alto o suficiente pra que, qualquer pessoa fosse capaz de exclamar: "Como você está bem hoje!"
Agora eu não tinha apenas expectativas. Eu tinha mais expectativas, mais vontades e muitos desejos.
Mais uma vez, só pra variar, estava eu fazendo planos ma-ra-vi-lho-sos para sábado a noite!
Na verdade, não poderia ser diferente, tava tudo escrito alí... tudo certinho! Olha que eu já tinha lido e relido umas 10 vezes o recadinho que ensejou tanta euforia.
Sim, como eu disse, eu estava feliz, além do que eu tinha tudo o que eu queria escrito alí. Eu ia. Por que não?
Mas no fundo, no fundo, eu ainda resistia à idéia de encontrá-lo.
Mesmo assim, eu fui. Contrariando o feeling em prol da fantasia.
Eu agi, fui. Estava lá...
Agora me diga, o que é que você fez com isso?
Agora eu me sentia mal, agora eu estava feliz, eu estava vibrante, agora eu acreditava em você.
E tudo, no final, entre nós se resume a isso: passado. Seja o passado "tempo verbal" ou seja "aquilo que passou".
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Falar de amor é tão complicado,
entender as pessoas é muito mais.
Acreditar nele é fácil, o difícil mesmo é aprender a amar ao mesmo passo que se é amado.
Acredito que não se pode brincar com o amor dos outros. E isso basta.
Um comentário:
Mas eu acho que faz sentido, apesar do título dizer o contrário.
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