quinta-feira, 11 de novembro de 2010

atingindo o inatingível

A estranheza do ser humano me deixa irrequieta.
Revolta-me a covardia de algumas pessoas que esboçam planos com a única intensão de prejudicar outrém.

São em dias assim, que a felicidade me parece ser inatingível.

É como se eu fosse capaz de sentir que meus sonhos se esvaem por um momento...
Os desejos, as vontades, os objetivos que eram, até então, tão concretos, se tornam incertos e fraquejam.

Eu fraquejo. Eu me fecho, me escondendo atras das minhas decepções.

Aí penso, quantos obstáculos eu enfrentei pra chegar até aqui?

Quantas estrelas eu alcancei para que fossem possíveis minhas conquistas?

Muitas!

Aí eu leio Mário Quintana... ele escancara que, mesmo que nossos desejos pareçam inatingíveis, não justifica não quere-los.

Eu quero minha felicidade... e, sei que as vezes ela me parece improvável.
Ainda sim, eu a busco.. eu a desejo.

Mas, sei também, que toda a tristeza que atormenta minha jornada, toda a sensação de impotência, juntas, tornam-se apenas mais uma estrela que abrilhantará meu caminho...

Das Utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!
não é motivo para não querê-las.
Que tristes os caminhos, se não fora
a mágica presença das estrelas!

Mário Quintana

4 comentários:

Mare Soares disse...

A maior prova de que não devemos desistir de nossos quereres é o fato de que alcançar as estrelas é uma tarefa muito difícil.
Mas nós alcançamos. Muitas!
Você, eu e os outros lados.
Só que esse texto não é um lado pra mim, é um espelho onde eu vejo refletido exatamente quem eu sou. E todos os meus anseios e pavores.

Anônimo disse...

Venha comigo que eu te ajudo a colher mais estrelas

Paty Augusto disse...

Façamos juntos nossa escada até as estrelas, pois como já foi cantado, "sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade!"

Marinho disse...

Um homem sério vê uma criança em cima de um banquinho tentando alcançar as estrelas. O homem ralha coma criança e ela fica quieta. Quando ele sai furioso, ela tira de seu bolso uma pequena estrela e a devolve ao céu a consolando: calma estrelinha... Os adultos são assim mesmo...
Eu acredito no caminho as estrelas e como as meninas disseram aqui:
Vamos juntos!